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A SIGLA CB

CB – A Honda iniciou a produção de motos em 1947. Eram modelos rudimentares, bicicletas com motores. Estes motores serviram ao exército japonês durante a II Guerra Mundial, como geradores de energia. Como o mercado precisava de um veículo barato e econômico a fábrica prosperou. Depois da década de 50, os modelos já são considerados muito evoluídos. Assim surge a primeira CB, a CB 72, de 250 cc, em 1960. Era bicilíndrica com partida elétrica e acabamento de primeira! Em 1963 surge a CB 77, de 300cc, igualmente famosa. A sigla CB, corre o boato que significa Citzem Band, ou faixa cidadão, freqüência de rádio de comunicação pessoal, mania entre os norte americanos na época. Só se consagraria mundialmente em 1969, com o lançamento da CB 750 Four. Depois disto surge uma infinidade de modelos com esse nome, de um, dois, quatro e até seis cilindros!! Entre eles esta a nossa CB 400, apelidada na Europa de CB 400N, e nos Estados Unidos de CB 400 Dream.

CB I – É a CB 400 normal de linha, fabricada de junho de 1980 (ainda importada) até dezembro de 1983 foi nacionalizada. Até meados de 1983 era equipada com as rodas DID japonesas, as famosas “rodas estrela”, pinças de freio TOKIKO, assim como o burrinho de freio. Os meses finais de 1983 a moto já vinha com rodas SCORRO nacionais, e sistema de freios já da CB 450. Esse modelo ficou conhecido como CB ’83 e meio.

CB II – Surge em 1981, nas cores Dourada e Bordô. As rodas eram ainda as “estrelas” mas diferem dos modelos normais. Também tinham dois discos dianteiros de menor diâmetro, canelas da suspensão polidas e outros pequenos detalhes diferentes. O guidão era mais alto e custava pouco mais que a CB I. Também em meados de 1983 ganha a novas rodas nacionais, desta vez igual à CB normal, mas continua com os dois discos dianteiros. Foi produzida também na cor preta. Assim como a CB I, sai de linha em dezembro de ’83.

TUCUNARÉ – É a última CB 400. Fabricada apenas em 1984 nas cores azul, preta e vermelha. Basicamente era a CB 400 ’83 e meio com as carenagens da nova 450 Esporte. Painel, rabeta, pára-lama, banco, etc., tudo da 450. Fica só um ano em produção, talvez eram sobras de estoque de 400 já produzidas que a Honda remodelou e despejou no mercado, já que esse modelo só existiu no Brasil. O apelido Tucunaré ainda é um mistério...

CUSTON – É a CB 450 que substituiu a 400 II. Seu acabamento era primoroso e poucos exemplares foram feitos. Muitas peças cromadas, rabeta de designer diferente, mas o mesmo motor da 450 esporte. Priorizava o conforto em viagens e não a esportividade. Foi produzida até fins de 1985, e ressurge sob encomenda depois de 1988, tanto que tem modelos do ano 1994!

ESPORTE – A grande evolução! Três discos de freio, com o traseiro superdimensionado, motor de 450 ohc e radiador de óleo com pequena bolha dianteira, entre outros recursos. Foi fabrica entre 1984 e início de 1986. O modelo ressurgia em fins de 1987 com o nome DX, sendo então produzida até 1994.
STANDART – É a CB 400 normal com motor da 450. Apenas um disco de freio para esse modelo. Por ser a mais em conta foi também a mais vendida. Substituiu a 400 Tucunaré e foi fabricada em 1985 e início de 1986.

TR – É a CB Standart com o guidão alto da Custon e a alça para garupa da Esporte. Um disco de freio e acabamento simples. O surgimento desse modelo é explicado pela conjuntura econômica. Época de Plano Cruzado e inflação congelada por decreto, foi uma saída da Honda manter o preço e ganhar mais dinheiro com um produto mais barato de se fazer. Grosso modo o mesmo dinheiro que se pagava por uma Esporte agora comprava esta moto bem mais simples. A atitude da fábrica foi muito criticada e em início de 1987 a produção da DX com mais recursos tem início, ou seja, a TR só durou um ano. Mesmo assim os grafismos exclusivos fazem desse modelo muito bonito.
Nelson Piquet – Série especial produzida em Março e Abril de 1986, como homenagem ao campeão de fórmula 1. Basicamente é a 450 Esporte (já descontinuada) com novas cores e sistema de escape todo negro, bem como as rodas. Especula-se que foram feitas apenas 200 unidades, o que torna a moto bem rara. Seguramente é mais valorizada por conta disso!

CBR 450 – Não devia figurar aqui, já que o R de seu nome indica a esportividade desse modelo. Mas lembrem-se: é o mesmo motor da 450 com pequenas alterações no cabeçote, comandos e carburadores. Só!! E como anda!! Assim podemos dizer que é a mais esportiva de nossas amadas Cbezonas.
Bom estas são as siglas de nossas motos. Entre 1994 e 1997 ficaria praticamente sem representantes no Brasil, apenas as pequenas nacionais CBX 200 e as importadas CBR. Em 1998 surgiria a CB 500 com o mesmo conceito das finadas 450 DX, mas aí já é outra história...

Esse texto foi retirado da internet...